O começo desse movimento

Em fevereiro de 2009 um dos integrantes desta Comissão recebeu uma intimação do MPF, sobre irregularidades em obra realizada na Av. Desembargador Hermydio Figueira, no Aterrado, as margens do Rio Paraíba do Sul. Na época pensou que fosse um ato isolado, porém com o decorrer do tempo foi encontrando inúmeras outras pessoas que também haviam sido intimadas. Resolveu então reunir estas pessoas num grupo por ter a consciência da gravidade do problema e por acreditar que a união dos envolvidos contribuiria muito para encontrar-se uma solução satisfatória para todos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

REUNIÃO NO GABINETE DO PREFEITO DE BARRA MANSA

A pedido do assessor jurídico desta Comissão, Alfredo José de Godoi Macedo, o prefeito de Barra Mansa, José Renato Bruno, recebeu os membros da Comissão,  o Secretario do INEA e o representante do Meio Ambiente, ambos de Volta Redonda. 

Grande parte dos notificados solicitou copia do Inquérito Civil Publico e o MPF, através do Dr. Vinicius Panetto do Nascimento (Procurador da Republica que está substituindo o titular Dr. Rodrigo da Costa Lines), não concedeu reunião com o INEA nem novo prazo para manifestação dos comerciantes/industriais, a quem convocou para assinatura de termo de ajuste de conduta para o dia 15/09/2010 às 11 horas na Rua Simão da Cunha Gago nº120 sobreloja Aterrado, Volta Redonda – RJ, telefone (24) 3345-7589. O Dr. Vinicius liberou apenas as xérox do processo.
Os presentes relataram ao prefeito José Renato o grave problema que hoje atinge comerciantes/industriais e amanhã atingirá os moradores ribeirinhos de Barra Mansa e Volta Redonda, eis que existe noticia de que o MPF deixará as residências para segunda etapa de desocupações.

O prefeito José Renato ficou ciente de que existem comércios/industrias com longo tempo de ocupação, algumas com posse, outras até com escritura registrada e muitas com pagamento de IPTU e outros impostos. Ficou também noticiado que a Comissão defende a permanência de todos os que não poluem e que não prejudicam a calha do rio.
Trata-se de situação consolidada, em área urbana, projetando problema social relevante ante ao direito de moradia e de trabalho.

José Renato Bruno, falando em nome da prefeitura de Barra Mansa prometeu contato com o MPF, para tentar adiar qualquer assinatura de TAC antes de uma analise previa pelo INEA e prefeituras envolvidas no caso , bem como pelos interessados diretos, objetivando achar solução favorável aos notificados, se possível.Prometeu envidar esforços para em conjunto com a prefeitura de Volta Redonda, e em conjunto com o Estado do Rio de Janeiro, buscar solução pacifica e justa também para aqueles que eventualmente não possam permanecer, narrando que oito industrias/comercio estão sendo removidas das beiras do Rio Barra Mansa, com apoio e financiamento do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura de Barra Mansa, pois a maioria delas permaneceu no local e somente uma parcela está sendo relocada porque as enchentes arrasaram os estabelecimentos causando grande prejuízo e por outro lado justifica-se a remoção com total apoio dos poderes públicos , sendo uma medida razoável e bem acolhida pelos interessados.
O prefeito José Renato fará contato com o MPF e avisará a Comissão através do Dr. Alfredo Godoi.
Os nossos agradecimentos ao Senhor Prefeito de Barra Mansa.

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