O começo desse movimento

Em fevereiro de 2009 um dos integrantes desta Comissão recebeu uma intimação do MPF, sobre irregularidades em obra realizada na Av. Desembargador Hermydio Figueira, no Aterrado, as margens do Rio Paraíba do Sul. Na época pensou que fosse um ato isolado, porém com o decorrer do tempo foi encontrando inúmeras outras pessoas que também haviam sido intimadas. Resolveu então reunir estas pessoas num grupo por ter a consciência da gravidade do problema e por acreditar que a união dos envolvidos contribuiria muito para encontrar-se uma solução satisfatória para todos.

sábado, 13 de novembro de 2010

Reunião com MPF em 05/11/10

Reunião no MPF, com o Procurador Público Federal e Membros da Arisul, para saber posição do MPF quanto a desocupação das margens do Paraíba do Sul. Dr. Alfredo perguntou ao Dr. Rodrigo se de fato os ribeirinhos irão ser despejados. O Procurador respondeu que o MPF é um Fiscal da Lei e que trabalha para que ela seja cumprida, disse também que em tese todos que estiveram a menos de 100 m das margens dos rios estão irregulares e não pode uma pessoa só ser penalizada quando os demais ocupantes também estiverem irregulares, pois a lei é para todos porém,  não tem como a observância dos 100 m dentro da área urbana. Em função da falta de fiscalização situações graves foram se formando na cidade. A prioridade será definir as áreas que não serão regularizadas, pois muitas áreas são irreversíveis e só serão desocupadas as áreas com viabilidade de recuperação pelo Meio Ambiente, áreas que são alagadas não são recuperáveis, porém causam obstrução ao leito do rio e são passíveis de desocupação. Quanto ao cadastramento que o SPU – Secretaria do Patrimônio da União, responsável pela gestão dos imóveis da União está realizando junto aos moradores ribeirinhos para regularização dos imóveis, precisará da concordância do INEA para cada regularização e em áreas de preservação permanente não será dada está regularização. A PMVR tem 60 dias para levantar os dados referentes às áreas críticas de Volta Redonda. Em Barra Mansa a UGB está ajudando a Prefeitura neste mesmo trabalho, nas áreas mais críticas. A previsão é que o INEA conclua o projeto até março de 2011 e até junho de 2011 todo o Estudo esteja concluído. As ações só serão ajuizadas após conclusão destes estudos. O Procurador nos informou também que quanto mais próximo ao rio mais difícil a regularização e que o Alvará só será fornecido para imóveis que estejam cumprindo as Leis Ambientais. Dentro do estudo que está sendo efetuado serão definidas as áreas que não poderão ser regularizadas, e que a Prefeitura não poderia ter dado o Alvará, sendo necessário buscar alternativas então junto à Prefeitura. Como exemplo os imóveis do bairro Pinto da Serra, que tem Alvará e que a área é recuperável. As áreas entre as vias públicas e os rios não serão liberadas. Em Barra Mansa existe um projeto piloto, uma faixa de 01 km, para ver se é recuperável ou não.

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