O começo desse movimento

Em fevereiro de 2009 um dos integrantes desta Comissão recebeu uma intimação do MPF, sobre irregularidades em obra realizada na Av. Desembargador Hermydio Figueira, no Aterrado, as margens do Rio Paraíba do Sul. Na época pensou que fosse um ato isolado, porém com o decorrer do tempo foi encontrando inúmeras outras pessoas que também haviam sido intimadas. Resolveu então reunir estas pessoas num grupo por ter a consciência da gravidade do problema e por acreditar que a união dos envolvidos contribuiria muito para encontrar-se uma solução satisfatória para todos.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

AUDIÊNCIA PÚBLICA EM PROL DOS RIBEIRINHOS


Uma audiência pública na Câmara de Vereadores na noite de quarta-feira definiu os cuidados que devem ser tomados junto às margens do Rio Paraíba do Sul. A audiência aconteceu através de um requerimento de autoria do presidente da Casa, Luis Cláudio da Silva, o Soró (DEM), com o tema A preservação do Rio Paraíba do Sul, o crescimento e o desenvolvimento da nossa cidade diante da legislação vigente. A reunião contou ainda com a presença de representantes da Associação de Ribeirinhos do Sul Fluminense (Arisul), do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e de representantes do Legislativo, além de moradores e comerciantes ribeirinhos.
O presidente da Casa falou sobre a importância de o poder público tomar providências, já que muitos moradores e comerciantes foram notificados pelo Ministério Público Federal para que se ajustem à lei 7.803, de 18 de julho de 1989, que prevê a instalação de todas as edificações numa distância de 100 metros do Rio Paraíba.
O presidente da Arisul, Eduardo Aparecido Silveira da Cruz, acredita que muitos não saem de suas casas para se adequar à lei por não ter para onde ir. “Muitos de nós já foram notificados, alguns já assinaram o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), mas a maioria não tem condições de sair, abandonar suas casas, seu negócio, para se adequar à lei. Precisamos do apoio do poder público para providências”, explica.
O representante do Inea, Sérgio Alves, explicou que o órgão ainda está realizando um mapeamento do município e de toda a região para delinear com precisão quais as residências e comércios que deverão ser retiradas. "Nós teremos que avaliar caso por caso porque o estudo que o MPF pediu ainda não foi concluído", sintetiza.
Na reunião, os vereadores que participaram - Paulo Conrado (PSL), América Tereza (PMDB), Edson Quinto (PR) e Toninho Orestes (PMDB) - se comprometeram de intervir nos poderes Executivo e Legislativo federal para ajudar os comerciantes e as famílias que ocupam essas áreas. A intenção dos vereadores é marcar nova audiência pública, se necessário, para tomar providências relacionadas ao assunto.


http://diariodovale.uol.com.br/noticias/2,31576.html (Reportagem na íntegra)

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